top of page

O MESSIANISMO DO MOISÉS DE FREUD

  • aaffortunatimartins
  • 12 de mai. de 2023
  • 1 min de leitura

Atualizado: 18 de fev.


Resumo


Partindo de duas breves alusões feitas por Walter Benjamin ao personagem bíblico Moisés, o artigo busca desvendar algumas das causas do fracasso mosaico em termos emancipatórios. Seu gesto, de fato, não foi capaz de dissolver a contínua história de opressão escrita pelas mãos dos vencedores. Para realizar esta análise, observa-se uma pequena alteração feita por Benjamin de dois termos decisivos em um trecho de Panorama Imperial: o ódio e a prece da versão de 1923 são correspondentemente substituídos por amargura e revolta em 1928 (LÖWY, 2012). Com esse debate e resgatando o Moisés egípcio de Freud, observa-se que o ímpeto mosaico inicial, que tinha no horizonte a libertação dos oprimidos, deveria ser preservado. Por outro lado, sua adesão às leis abstratas mostra a pertinência das críticas que parecem existir nos trechos alusivos à figura bíblica, escritos por Benjamin.


Disponível em: periodicos.pucminas.br

Comments


  • Instagram
  • Facebook
  • YouTube
bottom of page